A gordura abdominal, os abomináveis “pneus”, é uma das regiões de maior dificuldade no processo de perda de peso.
Na barriga (abdómen) temos dois tipos de gordura: subcutânea (mais externa, localizada por baixo da pele) e visceral (mais interna, localizada na cavidade abdominal).
Embora sejam ambas prejudiciais em excesso, devido ao seu carácter inflamatório, a gordura visceral
apresenta mais riscos: problemas cardiovasculares, resistência à insulina, alterações no perfil lipídico (colesterol mau elevado e o bom baixo), hipertensão, entre outros. Para agravar, não se vê “a olho nu” e não é tão palpável como a subcutânea, sendo muitas vezes negligenciada e apenas valorizada quando já se encontra em níveis elevados. É muito frequente nos homens, conferindo ao corpo um formato de maçã.
E como se perde gordura abdominal?
Sabe-se que para perder qualquer gordura, seja ela em que região for, o défice calórico associado à prática de exercício físico é preponderante.
Contudo, nesta situação o exercício físico tem um papel determinante, uma vez que durante o exercício físico são produzidas catecolaminas (adrenalina e noradrelanalina), que promovem a quebra de gordura (lipólise) nesta região, sendo ainda mais significativa na gordura visceral em relação à gordura subcutânea.
Ou seja, ao contrário do que se pensa, esta região é mais sensível ao exercício físico do que à alimentação, não descurando a importância desta última no processo.
Por isso, se pretende perder gordura abdominal (visceral e subcutânea) não desvalorize o treino e alie à restrição alimentar com uma alimentação de qualidade, sempre!