É convertida em músculo? É excretada pela urina? É perdida no suor?
Primeiramente, é importante saber o que acontece quando ingerimos energia em demasia = excedente calórico.
Quando consumimos mais calorias do que as necessárias, o excesso, na sua maioria, é armazenado no tecido adiposo ao longo do corpo, sob a forma de triglicéridos. Existem áreas com maior tecido adiposo e é por esta razão que ganhamos mais volume em determinadas áreas.
Uma pequena percentagem é armazenada no tecido muscular para servir de glicogénio muscular (fonte de energia utilizada na contração muscular) e outra é armazenada no fígado, cuja função é manter os níveis de glicemia (açúcar) entre refeições, servindo de reserva para outros tecidos.
Sabendo isto, é mais fácil entender a segunda parte.
E para onde vai quando a perdemos?
Para que o excesso de gordura seja utilizado, é necessário que exista uma “necessidade”. Esta necessidade provém da restrição calórica e/ou do exercício físico. É importante mencionar que se estiver a consumir mais calorias do que gasta, mesmo praticando exercício físico, não irá existir a “necessidade”, logo, não haverá perda de gordura.
O excesso de gordura é, então, utilizado como fonte energética para cumprir com as necessidades vitais do corpo e da atividade física.
E isto traduz-se em quê?
A gordura, agora energia, é “eliminada” através de várias formas:
– Dióxido de carbono através dos pulmões;
– Água, sob a forma de suor e urina;
– Calor corporal durante o exercício (termogénese – processo de produção de calor nos organismos).
Dito isto, não significa que suar seja sinónimo de perder gordura. Suar é apenas perda de água. A sauna não emagrece. É necessária uma “necessidade” para que o corpo utilize as reservas de gordura como fonte de energia!