É comum ouvir que “até aos 30 anos podia comer tudo o que me apetecia sem ganhar peso e, a partir daí, o meu corpo mudou”, mas o metabolismo não é o culpado de tudo.
Recentemente descobriu-se que, entre os 20 e os 50 anos, o nosso metabolismo é estável, contrariando a ideia de que há uma razão metabólica para o ganho de peso.
Assim como o auge do metabolismo não é na adolescência, como habitualmente se pensa, mas sim no primeiro ano de vida. Uma criança de um ano consome calorias 50% mais rápido, para o seu tamanho corporal, do que um adulto. Contudo, a partir desta idade, o metabolismo decresce 3% por ano até aos 20 anos, tornando-se estável a partir daí, até aos 50 anos.
Só novamente aos 60 anos há uma redução pouco significativa, tornando-se muito significativa aos 90 anos, sugerindo-se como possíveis causas a redução da proliferação celular e da massa muscular.
Esta última está ao nosso alcance mudar.
A manutenção da massa muscular é a melhor forma de contrariar o decréscimo metabólico, uma vez que o músculo é um tecido metabolicamente activo, isto é, quanto mais massa muscular tivermos mais rápido o metabolismo.
Uma alimentação adequada em proteína, a matéria-prima do músculo, assim como a prática de actividade física, o motor para a construção muscular, são fundamentais para esta preservação.